Esplendor na Relva



É um dos filmes que marcou a minha juventude. No século passado, durante breves semanas quis ser como a Deanie Loomis, mergulhar na banheira e berrar com todos os parentes próximos. Fiquei-me pela intenção. Achei que era mais poético do que ser uma costureira porto-riquenha algures em Nova Iorque, apaixonada por um tal Tony. E também não fazia muito sentido cantar «I Like to Live in America» quando se morava nos arredores de Lisboa. Foi também nessa altura que li pela primeira vez estas linhas de Wordsworth.

Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass, of glory in the flower;
We will grieve not, rather find strength in what remains behind.


Depois quis ler o poema inteiro. E desta vez não me fiquei pela intenção.
(Roubei a foto do teu site, M.)