Na gaveta



«Alguém devia ter caluniado Josef K, visto que uma manhã o prenderam, embora ele não tivesse feito qualquer mal. A cozinheira da sua senhoria, a Sr.ª Gruber, que todos os dias, pelas 8 horas da manhã, lhe trazia o pequeno-almoço, desta vez não apareceu. Tal coisa jamais acontecera. K. ainda se deixou ficar um instante à espera. Entretanto, deitado, com a cabeça reclinada na almofada, observou a velha do prédio em frente que, por sua vez, o contemplava com uma curiosidade fora do vulgar (Kafka, O Processo)



Tenho um palpite, Sr. K. As revistas pornográficas! Em que gaveta estarão?